Família Sarney coleciona escândalos
A série de revelações das últimas semanas colocou a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no centro da crise política brasileira. Não é de hoje, entretanto, que o sobrenome maranhense aparece envolvido em escândalos com dinheiro público. Acusações rumorosas acompanham o clã desde os tempos em que Sarney presidiu o Brasil, na década de 1980.
Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio cifrado publicado no caderno de classificados, a Folha de S. Paulo antecipou os nomes das empreiteiras vencedoras. Investigado, o caso acabou esquecido.
Desde que se elegeu presidente do Senado, pela terceira vez, em fevereiro deste ano, José Sarney anda às voltas com mais uma série de revelações constrangedoras. Uma das últimas foi publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no dia 3 de julho.
O diário paulista revelou que o presidente do Senado não declarou à Justiça Eleitoral em 1998 e 2006 uma casa no Lago Sul em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões. O senador comprou a residência em 1997 do dono do banco Safra, Joseph Safra, mas só registrou o negócio em cartório em 2008.
Em nota, assessoria do presidente do Senado afirmou que o pagamento da casa foi feito em dez parcelas. A partir de 1999, Sarney garantiu que a residência foi informada em declarações à Receita Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Motivo pelo qual não foi incluído na declaração de Imposto de Renda de 1998 do senador e, por conseqüência, não foi informado à Justiça Eleitoral naquele ano.”
Sobre o fato de as informações não serem prestadas à Justiça Eleitoral, Sarney disse que, “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”.
A nota se contradisse. Na verdade, as declarações de bens de 1998 e 2006 são diferentes. Confira aqui e aqui. Em seguida, a assessoria de Sarney corrigiu-se com uma nova nota. Afirmou a omissão da casa à Justiça Eleitoral aconteceu “por esquecimento, depois de feita a atualização patrimonial”.
A série de revelações das últimas semanas colocou a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no centro da crise política brasileira. Não é de hoje, entretanto, que o sobrenome maranhense aparece envolvido em escândalos com dinheiro público. Acusações rumorosas acompanham o clã desde os tempos em que Sarney presidiu o Brasil, na década de 1980.
Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio cifrado publicado no caderno de classificados, a Folha de S. Paulo antecipou os nomes das empreiteiras vencedoras. Investigado, o caso acabou esquecido.
Desde que se elegeu presidente do Senado, pela terceira vez, em fevereiro deste ano, José Sarney anda às voltas com mais uma série de revelações constrangedoras. Uma das últimas foi publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no dia 3 de julho.
O diário paulista revelou que o presidente do Senado não declarou à Justiça Eleitoral em 1998 e 2006 uma casa no Lago Sul em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões. O senador comprou a residência em 1997 do dono do banco Safra, Joseph Safra, mas só registrou o negócio em cartório em 2008.
Em nota, assessoria do presidente do Senado afirmou que o pagamento da casa foi feito em dez parcelas. A partir de 1999, Sarney garantiu que a residência foi informada em declarações à Receita Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Motivo pelo qual não foi incluído na declaração de Imposto de Renda de 1998 do senador e, por conseqüência, não foi informado à Justiça Eleitoral naquele ano.”
Sobre o fato de as informações não serem prestadas à Justiça Eleitoral, Sarney disse que, “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”.
A nota se contradisse. Na verdade, as declarações de bens de 1998 e 2006 são diferentes. Confira aqui e aqui. Em seguida, a assessoria de Sarney corrigiu-se com uma nova nota. Afirmou a omissão da casa à Justiça Eleitoral aconteceu “por esquecimento, depois de feita a atualização patrimonial”.
Do Congresso em Foco
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